HISTÓRICO |
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A Biblioteca Interativa da Educação Financeira e Inclusiva (BIEI) visa oferecer recursos tecnológicos, pedagógicos, andragógicos e heutagógicos que integram os Temas Contemporâneos Transversais na alfabetização matemática para o letramento financeiro. Na perspectiva de uma educação mais inclusiva e empreendedora, os produtos da BIEI seguem o planejamento reverso Sequencial, Ativo, Focado e Explícito (SAFE)[1] de atividades interdisciplinares para compreensão de conceitos financeiros no currículo em espiral. Essas atividades podem ser adaptadas em diferentes componentes curriculares pela abordagem Science, Technology, Engineering, Art e Mathematic (STEAM), explorando metodologias ativas para impulsionar as "inteligências múltiplas" dos estudantes no desenvolvimento de hard e soft skills. As atividades do Projeto STEAM Empreendedorismo com Responsabilidade Socioambiental e Fiscal também foram adaptadas para estudantes da Educação Especial, entusiasmando uma aprendizagem criativa, significativa e colaborativa.
Por exemplo, o Projeto Educação Financeira na Escola Estadual Helena Guerra iniciou com atividades práticas de intervenção pedagógica para estudantes do Ensino Médio que apresentavam dificuldades nas operações básicas de Matemática. O planejamento reverso SAFE das atividades foi adaptado com habilidades do Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG) no Ensino Fundamental que ainda não foram consolidadas pelos estudantes para avançar gradualmente em todas as etapas. Criamos o supermercado escola com embalagens de produtos reciclados e simulamos a compra e a venda com preços diferenciados. Nos anos seguintes, a diversidade dos produtos do supermercado escola foi ampliada com os cartazes do sonho e ações de consumo consciente. Algumas dessas ações estão listadas abaixo:
Os produtos premiados da BIEI em 2024 foram aplicados em várias escolas prioritárias do Programa de Recomposição de Aprendizagem (PRA), ampliando o acesso aos recursos por diversos docentes e discentes. Ao integrar os temas Educação Financeira, Fiscal e Ambiental, os estudantes refletem sobre o consumo consciente, visando promover ações de cidadania global para o fortalecimento do Movimento Economia Circular. Na prática, destaca-se a função social dos tributos, a importância de exigir a nota fiscal durante as compras, o cuidado com o uso de cartão de crédito e o parcelamento de dívidas com juros. Os estudantes aprendem a regra 50-30-20 e são motivados a planejar finanças pessoais e familiares, estimulando um orçamento superavitário e poupar o dinheiro em investimentos futuros. Além disso, as atividades simulam situações problemas do lixo e desperdício de alimentos, ensinando sobre coleta seletiva, reciclagem e como aplicar a política dos 5 Rs da sustentabilidade (Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar) em sua própria comunidade local.
Treinada por Fernando Dolabela na UFMG para multiplicar a Cultura do Empreendedorismo nas Escolas, possuo experiência em projetos STEAM no Ensino Infantil, Fundamental, Médio, Técnico e EJA. Trabalhar Educação Financeira, Fiscal e Ambiental permite criar hábitos saudáveis de consumo consciente que desperta o comportamento empreendedor de muitos estudantes, contribuindo no planejamento financeiro pessoal e familiar. Observe alguns destaques sobre esses projetos a seguir:
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O modelo BIEI está em desenvolvimento desde 2007 pela professora Eliana Antonia Demarques. Fundamentada na Teoria da Análise Facetada de Ranganathan e na Teoria do Conceito apresentada por Dahlberg, a BIEI busca organizar o vocabulário da Educação Financeira, Fiscal e Ambiental numa visão mais ampla do letramento financeiro. Este vocabulário pode ser controlado por uma ontologia de domínio e exige um cuidadoso trabalho docente que necessita ser elaborado por uma equipe multidisciplinar (DEMARQUES, 2011).